sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CRÔNICA DE UM DIVÓRCIO ANUNCIADO

Aqui estou eu de volta. Após um breve descanso volto para falar do fim da "Era Dorival Junior". Hoje à tarde, na casa do presidente, chegou ao fim o casamento do Dorival com o VASCO. Por que não houve a renovação? Tenho a informação e vou dividí-la com o leitor do "Papo na Colina". Antes de esclarecer o que houve, cumpre lembrar um fenômeno que ajuda a entender o ocorrido. É de conhecimento de todos que há pouco menos de 2 anos atrás, o VASCO viu encerrar o reinado do Eurico Miranda. Encerraram-se também as enormes restrições que a imprensa enfrentava para fazer seu trabalho de informar o torcedor acerca do dia-a-dia vascaíno. Roberto, de espírito conciliador e democrático, permite que esse trabalho seja feito sem obstáculos, o que é ótimo e admirável. Acontece que alguns ajustes precisam ser feitos. Essa liberdade recente permitiu à imprensa ter acesso a algumas informações, nem sempre de fontes confiáveis, que acabaram por tumultuar o ambiente em alguns momentos. E foi exatamente isso que causou o desgaste irreparável que acabou por afastar o Dorival Júnior do VASCO.

Não é de hoje que o comandante se aborrece com algumas informações que são divulgadas na imprensa. Muitas delas, que não poderiam ter vazado, por pouco não atrapalharam o desenvolvimento do trabalho. Não fosse a habilidade do Rodrigo Caetano e a paciência e boa vontade do próprio Dorival, o caldo poderia ter entornado antes. Mas as informações divulgadas essa semana selaram o destino da relação VASCO x Dorival. A diretoria vascaína não engoliu a notícia de que o presidente do Grêmio havia considerado a pedida do técnico vascaíno alta. Ora, se houve uma recusa é porque houve uma proposta. E como pode o Dorival negociar com o Grêmio, a ponto de estipular valor de salário, se ainda tem contrato com o VASCO e sequer ouviu as condições que a diretoria pretendia oferecer para mantê-lo? O Dorival jura que não tratou de salário com o Grêmio, e não escondeu a irritação com a divulgação de suas negociações com o time de Porto Alegre. O vice de Futebol do VASCO, por sua vez, não escondeu o descontentamento com as possíveis conversas entre Dorival e o Grêmio. Como confiança é condição sine qua non para uma relação dessa natureza, e ficou arranhada depois desse episódio, ambas as partes optaram pelo fim amigável da relação. Eis aí.

O VASCO segue seu caminho. Sua história de 111 anos permite afirmar que seguiremos vivos. O Dorival fez um excelente trabalho. Merece nossa gratidão e nossos votos mais sinceros de felicidade e sucesso. O novo comandante chega com a responsabilidade de dar continuidade ao ótimo trabalho deixado. Minha opinião pessoal: Foi bom. Já havia sinais de desgaste. Dorival havia extraído o máximo possível desse elenco limitado. Vida que segue. Vários nomes cogitados. Aposto em Silas. Podem me cobrar depois.

SAUDAÇÕES VASCAÍNAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Curtas:

* A média de público do VASCO em jogos no Maracanã superou os 50 mil pagantes. Defendi a estréia na série B no maior do mundo. Continuo defendendo jogar sempre que possível lá. São Januário é bom pra jogo encardido, tipo Libertadores. Aí o caldeirão ferve e faz a diferença.

* As especulações seguem quentes. Não vamos esquecer que ano passado essa diretoria encerrou o ano com menos de dez jogadores no elenco. O trabalho foi feito e o resultado todos viram. As expectativas da torcida esse ano são maiores. Da diretoria também. Deixa os caras trabalharem...

3 comentários:

  1. Grande João, sempre alerta e com oas informações, concordo com você em gênero, número e grau. Abração, glub, Zé.

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  2. João se você ta falando, ta falado, assino em baixo, fiz um texto a respeito la no blog se puder da um pulo la, não tinha tantas informações como o amigo, mas falei a respeito.

    Concordo com o nome do Silas.

    Abraço
    Jeferson

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  3. Parece que o Vasco sofre aí no Rio do mesmo mal que nós, palmeirenses, sofremos aqui em São Paulo. A impren$a não dá trégua e inventa crise em cima de crise. Parabéns pelo título, e, bom retorno de onde nunca deveriam ter saído.

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Solta o verbo, amigo !!!!