Dois sentimentos se misturaram em mim ontem após o fim da partida. Orgulho e indignação. O orgulho, pela valentia mostrada em campo pelos jogadores. Pela constatação que de 4 tempos, nos dois jogos, fomos superiores em três. Pelo fato de termos sido eliminados já nas semi finais, e ainda invictos. A indignação, pelo fato de saber que o VASCO é hoje apenas isso: um time valente. Muito superior ao do ano passado, é verdade, porém sem brilho, apenas valente. Pelo fato de saber que mesmo jogando 3 tempos das duas partidas melhor que o adversário, só conseguimos fazer um gol, mesma quantidade que fizeram eles, no único tempo em que foram superiores. E por fim, a indignação da eliminação em si. Fomos eliminados por um time normal, comum, sem brilho, que vive dos espasmos de genialidade de seu principal jogador.
O orgulho de ser vascaíno existe e se fortalece por causa da história e das conquistas, que são muitas. À vespera de completar 41 anos, tive a felicidade de ver meu time ser 4 vezes campeão brasileiro, 2 vezes campeão continental, um sem número de vezes campeão estadual, dentre outros títulos de menor expressão. Foi esse passado de glórias que forjou dentro de mim a expectativa constante da vitória, e na proporção inversa, a frustração pela derrota.
Lá se vão 6 anos desde o último título. E foi "só" um campeonato carioca. São 9 anos sem um título nacional. As "quase" conquistas ocorreram. Algumas vezes. Essa sensação de orgulho pelo dever cumprido, pela derrota digna, já me assaltou em outras ocasiões. Isso é perigoso. Pode levar à acomodação de achar que fazer o "máximo possível" já é suficiente. E, para o VASCO, não é. Não foi fazendo o possível que nos tornamos um dos maiores clubes de futebol do mundo. Não foi exaltando o orgulho da derrota digna que conquistamos 15 milhões de torcedores. Não. O VASCO é o clube das conquistas, das vitórias impossíveis, dos títulos ganhos em campanhas memoráveis.
Eis por que decidi pela indignação. Quero as vitórias de volta. Quero soltar o grito de "é campeão", tantas vezes proferido. Sou vascaíno. Não posso encontrar consolo na "quase vitória". O orgulho da luta e do esforço, sem vitória, acabou ontem. As derrotas serão tratadas daqui pra frente como sempre foram em nossa história, com indignação.
SAUDAÇÕES VASCAÍNAS !!!!!!!!!!
Curtas:
*Eletrobrás, fornecedor de material esportivo, contratações...a cada dia um novo capítulo que frustra e irrita o torcedor. As informações precisam ser mais claras e definitivas.
*A rivalidade é fundamental para o futebol. A violência, condenável e dispensável. Nosso total repúdio às barbaridades cometidas ontem por esses pseudo-torcedores.
* Subir para a série A já era mais que obrigação. Depois da eliminação de ontem, qualquer resultado que não o título tornará esse ano um dos mais tristes da gloriosa história do Club de Regatas Vasco da Gama.
Chega de orgulho, vcabeça em pé, sentimento...eu quero é vencer! cansei de ser esculachado! e mais, não aguento mais patetice por falta de experiência e fanfarras(eurico) por calhordagem! porque jeferson esteve na quarta passada, jogou meio tempo sabado e ontem nem banco foi? porque faioli e pedro veras estão no esxterior e não foram opções ontem (melhor que edgard e fernandinho) , porque alan kardec, matheus, bruno gallo e alex teixeira, não são melhor aproveitados? será porque não são do carlos leite? E mais, dorival errou fernandinho não joga no time da minha pelada! edgard entrou e pimpãop mesmo mal , é muito melhor do que le! porque tantas lesões musculares e cartões com carlos alberto? chega de porques, quero respostas? cade o fornecedor e o patrocinador?chega de tuido isso! abs, leandro
ResponderExcluirSinceramente não acho que o momento agora é de indignação. Querendo ou Não, éramos os azarões desse jogo e mostramos a todos que temos um time tão competitivo como o Corinthians. A vitória, fosse justo o futebol, estaria nas nossas mãos. E o Penalti não marcado em cima do Élton? Poderíamos agora estar felizes da vida. A série B sempre foi a obrigação, a Copa do Brasil era um sonho, que infelizmente acabou. Ano que vem tem mais!
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