Por outro lado, me recordo das palavras do Rodrigo Caetano pouco antes de deixar o Vasco rumo às Laranjeiras: É pretensão imaginar que já na primeira participação nas Libertadores depois de tantos anos o Vasco pode ser campeão. Ele não disse isso com o sentido implícito de menosprezar o Vasco. O que ele quis dizer é que precisamos criar e fortalecer o hábito de disputar essa competição. É disputando ano após ano que um clube adquire - ou readquire, no caso do Vasco - o traquejo de jogar esse torneio, que é, convenhamos, sui generis. Sob esse prisma, podemos admitir que o fracasso relativo deste ano nada mais é que o primeiro degrau vencido na escalada que iniciamos em busca do TRI Sulamericano.
O Vasco já começa a imaginar seu futuro sem o Reizinho. Não é nenhuma tragédia. Temos que admitir que o retorno do Juninho em campo foi menor que a expectativa criada. Não que ele não tenha feito nada útil. FEZ, e muito. Mas diante do que a torcida esperava, como decantado na música, ficou a desejar; nada de gol inesquecível, nada de falta magistral...Mas, ainda assim, o sentimento de gratidão por tudo que representa é grande, à altura do seu merecimento.
Se dentro de campo o Juninho ficou ligeiramente aquém das expectativas, fora dele se superou. Seu exemplo de profissionalismo, sua retidão de caráter e seu comportamento agregador contagiaram o grupo e ajudaram a criar um ambiente de trabalho como poucas vezes se vê no futebol. Seja qual for sua decisão para depois de 4 de Julho, data em que encerra seu contrato com o Vasco, terá nosso apoio.
SAUDAÇÕES VASCAÍNAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Curtas:
* A vitória contra a Portuguesa sábado é fundamental para manter a paz em São Januário.
* Uma possível final Boca x Curintia terá tratamento de maior evento da humanidade no séc. XXI na tela da Globo.
* Foda-se a Globo.
* Entrevista imperdível do Ciro Gomes. Lúcido e inteligente, não fugiu de nenhuma pergunta e suas respostas foram - sempre - precisas e cortantes como a lâmina bem afiada de uma faca de açougueiro. Disponível aqui: