terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A IMPRENSA É ASSIM

Todos se lembram do que aconteceu em São Januário na final do Brasileiro de 2000. Era 30 de Dezembro. Em campo se enfrentavam, disputando o título, Vasco e São Caetano. Aos 23 minutos do primeiro tempo, uma briga iniciada na Força Jovem - supostamente por uma discussão acerca do Romário, que acabava de sentir a virilha e foi substituído - culminou numa briga que resultou na queda do alambrado, interrompendo a partida. Inúmeras vítimas forma atendidas no gramado, algumas poucas em estado grave. Felizmente, esse episódio não resultou em vítimas fatais. Nenhuma. Mas os feridos mereceram de todos, e ainda merecem, nossa solidariedade. Os vídeos abaixo mostram quão tendenciosa, asquerosa e parcial é nossa imprensa esportiva (quem dera fosse só a impresna esportiva):

Como a imprensa (globo) tratou a queda da torcida do flamengo da arquibancada em 1992 com 05 vítimas fatais.

Como a mesma globo, 08 anos depois, tratou a queda do alambrado de São Januário sem vítimas fatais.

No dia seguinte, São Januário era tratado como chiqueiro por toda imprensa desonesta. Na tentativa de atingir o Eurico, não hesitaram em denegrir a instituição VASCO DA GAMA, bem como seu maior patrimônio e orgulho, seu estádio, construído sem um único centavo público. Obra erguida exclusivamente graças às contribuições dos vascaínos de então. 

Eis que passados 11 anos, o Vasco é absolvido da culpa pelo incidente. A justiça do Rio de Janeiro, conforme consta no processo nº (2001.001.011353-9), disponível no sítio do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro - www.tj.rj.gov.br , decidiu pela inocência do clube.  Em sua decisão, a Juíza, Drª Anna Eliza Duarte Diab Jorge, entendeu que o Vasco não teve qualquer responsabilidade no acidente. De acordo com a magistrada, a superlotação do estádio jamais foi comprovada e a perícia constatou que o alambrado de São Januário estava em boas condições. Lembrou ainda que alambrados de estádios de futebol são projetados para realmente ceder quando alcançar uma determinada pressão. Isso impediria que torcedores morressem esmagados no alambrado no caso de alguma confusão nas arquibancadas. A decisão da magistrada, na última quarta-feira (14/12), extinguiu o processo. (fonte: www.supervasco.com)

Sabem quantas linhas a imprensa dedicou a essa decisão da justiça? NENHUMA. Mas é assim que age nossa imprensa. Em toda sua linha de ação, os pesos sao sempre dois. Um, de chumbo, que acusa, julga e condena quem sequer foi ouvido. Outro, de pluma, inocentando o acusado da culpa anterior, que jamais foi comprovada, que quando é publicado - e isso é raro - merece só um pé de página e olhe lá.

Continuo solidário a todos aqueles que se feriram ou, de alguma forma, foram prejudicados nesse episódio. Ainda acho que o Vasco deve, ainda que apenas moralmente, suporte financeiro às famílias atingidas pelo episódio. Mas não se pode olvidar que o maior atingido nessa história, pela repercussão desonesta e tendenciosa da imprensa, foi o próprio Vasco - a instituição, que paira acima de todos nós.

SAUDAÇÕES VASCAÍNAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Curtas:

* O Brasil precisa urgentemente de uma lei de imprensa. Acorda Ministro Paulo Bernardo...

* O Kléber é ótimo reforço. Deve ser apresentado amanhã.

* Não sei se Rodolfo seria o companheiro ideial para o Dedé. É bom reforço, não há dúvidas. Mas ainda prefiro Anderson Martins.

* E o Peixe virou sashimi para o elenco do Barça. Não viram a cor da bola. A verdade é que time brasileiro nenhum - quiça, time nehum do mundo - ganha hoje do Barcelona numa final em igualdade de condições.

* Não custa nada lembrar que o Vasco ganhou do Barcelona e do Real Madrid em 1957. O time catalão levou de 7 x 2.

* À propósito do jogo contra o Real Madrid, o grande esquadrão da época com Di Stéfano e cia, o jornal francês "LÉquip" retratou o jogo assim no dia seguinte:

"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol". 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Solta o verbo, amigo !!!!